Os Protagonistas do SPE em Morada Nova

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7 de Setembro 2010

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A vida é nossa maior viagem... Não use drogas

Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem introduzidas no organismo, atuam sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. A Lei nº 11.343, de 23 de agosto 2006, acrescenta, ainda, que drogas são substâncias ou produtos capazes de causar dependência.

Muitas vezes relacionamos esse termo a substâncias cujo uso é proibido, mas esse fato não é regra. Remédios, por exemplo, são considerados drogas, pois são contemplados na descrição dada no parágrafo anterior; e seu uso indevido ou excessivo pode provocar efeitos que vão além do tratamento de males e doenças. Cigarros e bebidas alcoólicas também são drogas, embora seu uso não seja proibido por lei – mesmo podendo provocar muitos danos ao organismo e também à sociedade.

O uso de drogas pela nossa espécie é bem antigo e, inclusive, muitas civilizações recorriam a substâncias psicoativas, encontradas em certas plantas, para serem utilizadas em rituais religiosos. Além disso, algumas drogas, como a maconha, são utilizadas para o tratamento de doenças. No entanto, os mesmos produtos, quando ministrados em contextos e quantidades diferentes, podem provocar efeitos também diferentes. Tal fato, relacionado também ao período de uso, pode provocar diversas consequências que ficam a desejar, e que muitas vezes não envolvem somente o usuário e sua saúde – principalmente se se tratarem de drogas proibidas por lei.

Uma informação enganosa muitas vezes difundida é a de que drogas naturais, por não terem origem sintética, são melhores ou fazem menos danos do que estas. Basta nos lembramos de que veneno de cobra, vermes e substâncias de plantas também são naturais, o que não significa que fazem bem à nossa saúde ou que não podem provocar efeitos sérios, caso sejam introduzidos em nosso organismo. Resumidamente, a questão primeira é o fato de que nenhuma droga é incapaz de alterar nossa saúde física e/ou mental...

Diante dos fatos apresentados, essa seção tem o objetivo de informar características e efeitos de diversas drogas, para que nossos leitores possam ter um material de qualidade para obter informações, e também utilizar em suas pesquisas escolares. No entanto, é válido lembrar que não temos a intenção de fazer apologia ao uso de tais substâncias, até porque muitas delas, além de fazerem mal ao organismo dos usuários, são responsáveis por sérios problemas sociais, políticos, econômicos – e até ambientais.

Boa leitura!

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
                     Oficina - Eu Preciso Fazer o Teste HIV/AIDs - Escola Tancredo Neves.
                    Oficina - Eu Preciso Fazer o Teste HIV/AIDs - Escola Tancredo Neves.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

 “Trabalho infantil: deixar de estudar é um dos riscos”

Trabalho infantil no Ceará mobiliza ilegalmente 293 mil menores

O Estado está na quinta colocação no ranking nacional da exploração do trabalho infantil, com 12,26% do total da população na faixa etária de cinco a 17 anos . No Brasil, são 4,2 milhões de meninos e meninas explorados precocemente em diversas atividades
O trabalho precoce no Ceará atinge diretamente 12,26% de sua população infantil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de setembro do ano passado, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2009, o Ceará mantinha 293 mil crianças e adolescentes, na faixa etária de cinco a 17 anos, em situação de ocupação, de um total de 2.390.392 menores. Ou seja; 12,26% da população infanto-juvenil atua informalmente no mercado de trabalho.
No Brasil, o número chega a 4,2 milhões de meninos e meninas explorados precocemente. Os números colocam o Ceará na 5ª colocação do ranking nacional, considerando a proporção de crianças e adolescentes em situação de trabalho. O Ceará perde apenas para os estados do Tocantins (15,75%), Piauí (15,05%), Rondônia (14,93%) e Santa Catarina (14,46%).
O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou, ontem, 4a.feira (01/06), no auditório do Banco do Nordeste (Passaré), campanha pela erradicação do problema. “Trabalho infantil: deixar de estudar é um dos riscos” foi o tema escolhido para a atividade deste ano. O intuito é alertar a população para os impactos do trabalho precoce na educação dos menores, que resultam no aumento da evasão e no baixo rendimento escolar.
Rafael Dias Marques, titular da Coordenação Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) e procurador do Trabalho no Pará, afirma que a exploração da força de trabalho das crianças é uma das piores formas de violação dos direitos, pois impede que a mesma se desenvolva adequadamente.
“Essa criança que está hoje, em situação de trabalho, é explorada. E, quando se tornar adulta, vai continuar sendo e seus filhos provavelmente também serão. É preciso quebrar esse ciclo vicioso através de campanhas e eventos como esse, atuando na conscientização da sociedade para que ela possa ser um agente de transformação combatendo o trabalho infantil”, destaca o procurador do Pará.
Antônio de Oliveira Lima, procurador do Trabalho no Ceará e coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, destaca que os três campos de maior expressão do trabalho infantil no Estado são na agricultura familiar, no trabalho infantil doméstico e em atividades informais urbanas.
Fonte: www.direitoce.com.br