Os Protagonistas do SPE em Morada Nova

Os Protagonistas do SPE em Morada Nova
7 de Setembro 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Abuso de álcool e dependência


Beber pode ser um ato de prazer e integração social. Estudos populacionais em indivíduos de meia-idade revelam vários efeitos positivos do consumo moderado do álcool. Para indivíduos com fatores de risco para infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (tabagismo, hipertensão, colesterol elevado etc.), sugere-se mesmo o consumo de dois cálices de vinho tinto para homens e um para mulheres que já tenham o hábito de ingerir bebidas alcoólicas. A sugestão visa a reduzir o risco destas complicações cardiovasculares.

Há, porém, uma grande diferença entre tomar um ou dois copos de cerveja ou vinho de vez em quando e beber, mesmo ocasionalmente, doses maiores. Pelo menos 25% dos brasileiros consomem bebida de modo exagerado, segundo estudo ainda inédito patrocinado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Afinal, quanto ou quando é demais?


Epidemiologia

O padrão de consumo de álcool tem aumentado no mundo ocidental e seu efeito negativo sobre a saúde é motivo de preocupação, especialmente por conta dos jovens, que bebem cada vez mais e mais cedo. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) entre estudantes do 1º e 2º graus de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados. A incidência do alcoolismo é maior entre os mais jovens, especialmente na faixa etária dos 18 aos 29 anos.

A Secretaria Nacional Antidrogas divulgou dados de 2005, com base nos quais estima que 12,3% da população entre 12 e 65 anos pode ser considerada dependente de álcool. As principais causas de mortalidade entre adolescentes e adultos jovens (até 40 anos de idade) no Brasil são as externas (acidentes, homicídios, suicídios), que correspondem a até 65% do total. Qualquer dose de bebida alcoólica, por menor que seja, aumenta o risco de morte nessa população. E isso numa relação dose dependente, ou seja, quanto maior a dose, maior o risco.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, o álcool é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito (2006) e 70% das mortes violentas (laudos cadavéricos). Além de morte, violência e comportamento sexual irresponsável, o uso abusivo do álcool tornou-se um grande problema social, na medida em que provoca desintegração familiar, e econômico, como causa de acidentes de trabalho e desemprego.


Efeitos do álcool sobre a saúde

Mesmo sem dependência do álcool, o consumo freqüente e em doses excessivas de bebidas alcoólicas comprovadamente aumenta o risco de doenças do fígado (hepatite alcoólica e cirrose), pancreatite crônica, hipertensão, acidente vascular cerebral hemorrágico, transtornos do sono, depressão e câncer em vários órgãos.

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central e age sobre seis neurotransmissores. Seu consumo crônico acarreta mudanças estruturais no cérebro, inclusive redução do volume cerebral. Alterações neuroquímicas são responsáveis pelos quadros de blackout ou amnésia alcoólica, que podem acometer mesmo bebedores ocasionais e que caracterizam-se por amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade.

Além dos efeitos de intoxicação aguda, o comportamento de beber grandes quantidades esporadicamente pode ser causa de alterações cognitivas permanentes, como deficiência em memória e aprendizado, tanto mais graves quanto mais jovem o indivíduo.


Dosagem de álcool

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o consumo de álcool como doença quando sua ingestão diária atinge 60 gramas (ver tabela 1 e quadro 2 para calcular a ingestão de álcool em gramas conforme o tipo de bebida). Em relação a cirrose, por exemplo, observou-se em alguns estudos que um homem deve beber em média 80 gramas de álcool (40 g para mulheres) por semana por 10 a 12 anos, para desenvolver a doença. Em outras avaliações, as doses foram menores.

Existem vários outros parâmetros. Em um deles, o bebedor pesado é o homem que ingere cinco ou mais drinques em um dia (ou quinze por semana) e a mulher que ingere quatro ou mais drinques em um dia (ou oito por semana). Esse hábito implica em risco aumentado para doenças relacionadas ao álcool.

Outra definição de beber exageradamente considera o consumo de cinco ou mais drinques consecutivos para homens e quatro para mulheres em pelo menos uma ocasião nas últimas duas semanas. Para outros, são aplicados estes mesmos parâmetros independente de tempo decorrido.

Para manter-se abaixo do limite legal de alcoolemia para dirigir, a ingestão de álcool média não deve ultrapassar dois copos de cerveja ou cálices de vinho ou uma dose de destilado (ver tabela 2).

Mesmo sendo importante a quantidade do álcool ingerido, variabilidades individuais (metabolização hepática, peso, idade, sexo) tornam este parâmetro muito variável. Sendo assim, para definir uma pessoa como consumidora abusiva de álcool ou dependente é mais significativo analisar o impacto do álcool em sua vida.


Abuso de álcool

Vários fatores (ambiente social, saúde emocional, predisposição genética) contribuem para que o uso de álcool se torne alcoolismo. As pessoas capazes de resistir ao efeito embriagante do álcool, estatisticamente, apresentam maior tendência a se tornarem dependentes.

O abuso é caracterizado por um padrão mal adaptado de uso do álcool que leva a um sério prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo. Segundo a Associação Psiquiátrica Americana para Abuso de Álcool, o doente deve manifestar um ou mais dos critérios abaixo em 12 meses.

- Uso recorrente do álcool resultando em fracasso em cumprir obrigações importantes relativas a seu papel no trabalho, na escola ou em casa
- Uso recorrente do álcool em situações nas quais há perigo físico, por exemplo, quando se dirige um automóvel
- Problemas legais relacionados ao uso do álcool
- Persistência no uso da substância, apesar dos problemas sociais ou interpessoais recorrentes causados ou exacerbados pelos efeitos do álcool

Vários instrumentos padronizados e validados, como os questionários CAGE e AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) são úteis na identificação de consumo danoso de álcool.


Síndrome de Dependência Alcoólica

Critérios da Associação Psiquiátrica Americana para Dependência ao álcool:
- Tolerância (necessidade de doses cada vez maiores da droga para obter os mesmos efeitos das doses iniciais)
- Síndrome de abstinência
- A substância é freqüentemente usada em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o desejado
- Existe um desejo persistente ou esforços mal-sucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso da substância
- Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância, na utilização da mesma ou a recuperação dos seus efeitos
- Importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativos são abandonados em função do uso do álcool
- O uso da substância continua, apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente



Tratamento

Sendo observado um padrão de abuso de álcool, é desejável, além de reduzir a ingestão de álcool para limites seguros, avaliação especializada, visto que a prevalência de transtornos de ansiedade, depressivos e outros comportamentos abusivos parecem ser mais prevalentes nestes indivíduos. A negação e o receio de ser estigmatizado são os principais empecilhos em procurar auxílio.

O tratamento do alcoolismo passa por desintoxicação sob supervisão médica, para tratamento das manifestações da síndrome de abstinência do álcool e, a seguir, reabilitação, como psicoterapia ou grupos de apoio (Alcoólicos Anônimos), já que estes indivíduos não podem mais ingerir álcool. A associação de abordagem comportamental e farmacológica é o tratamento mais efetivo.

O acompanhamento destes pacientes mostra que são freqüentes múltiplos episódios de recaída até que se atinja abstinência definitiva.


Informações

O Viva Voz (0800 510 0015), serviço desenvolvido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), é uma central telefônica aberta à população em geral, com orientações sobre drogas lícitas e ilícitas e, inclusive, informações sobre os recursos disponíveis na comunidade para quem precisa de tratamento. Visite o site.



Referências
- Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Associação Brasileira de Psiquiatria.Projeto Diretrizes : abuso e dependência do álcool: 2002.
- American Psychiatric Association (APA).Diagnostic and Stastistical Manual of MentalDisorders (DSM-IV). Washington: American Psychiatric Association,1994.
- Binge drinking, cognitive performance and mood in a population of young social drinkers.Alcohol Clin Exp Res. 2005; 29(3):317-25
- Helping Patients Who Drink Too Much: A Clinicians Guide From National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA ).
- http://www.hepcentro.com.br/alcoolismo.htm

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saúde do Adolescente e do Jovem


                                                                      Drogas

Faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Aí entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. Se você é adolescente, é importante estar informado quanto aos riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Veja:
 
Álcool – Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de dependentes de álcool é de 7%. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e financiada pelo Ministério da Saúde, mostrou que 27% dos estudantes haviam bebido no último mês.

Riscos – A bebida pode agir como estimulante em uma primeira fase e deixa a pessoa desinibida e eufórica, mas à medida que as doses aumentam, começam a surgir os efeitos depressores, que levam a diminuição da coordenação motora, dos reflexos e sono. O uso prolongado pode causar alcoolismo, cirrose e câncer no fígado. No comportamento, provoca agressividade.
É importante ressaltar que o consumo de álcool pode trazer prejuízos ao corpo do adolescente, ainda em formação. Além disto, pode aumentar a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, pela ausência do uso de preservativo nas relações; violência e acidentes.

Tabagismo – A produção do cigarro é um processo que leva a adição de vários produtos e processos químicos. Vários componentes do cigarro podem provocar câncer, tais como a amônia, a acetona, o monóxido de carbono. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2009), elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que quase 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro.

Riscos – O cigarro costuma provocar doenças a longo prazo. Dentre elas estão o câncer de pulmão, de faringe, de boca, além de problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares.
Inalantes – São produtos industriais combustíveis ou de limpeza inalados com o propósito de sentir algum barato. Em poucos segundos podem provocar euforia e fantasias, mas os efeitos desaparecem rapidamente. Geralmente é usado por adolescentes em situação de rua. Exemplos: Solventes, Gases, Éter, clorofórmio.

Riscos – Danos ao fígado, rins, perda de peso, ferimentos no nariz e boca. Em usuários crônicos pode causar danos irreversíveis ao cérebro e até morte.

Maconha –É o nome popular da planta Cannabis sativa. Esta droga, se fumada em pequenas doses pode alterar a percepção do indíviduo quanto ao gosto, tato, olfato e tempo.

Riscos do uso – prejudica a memória, diminui os reflexos, pode causar problemas no aparelho respiratório e aumenta as chances de desenvolver câncer de pulmão.

Cocaína – Substância extraída das folhas da coca que provoca nos usuários a sensação de alerta, euforia, auto-confiança; mas também pode provocar sensação de perseguição, ansiedade, isolamento, pânico e agressividade. Diminui o sono, cansaço e apetite.

Riscos do uso – Quando usada altera as batidas do coração, a pressão arterial e a temperatura. Quando injetada na veia, a overdose desta droga pode levar a morte por depressão, convulsão e falência cardíaca. O uso compartilhado de seringas pode trazer doenças como a AIDS e hepatites.

Ecstasy – Droga sintética que provoca modificação na percepção dos sons e imagens.

Riscos do uso – Aumento da temperatura corporal e desidratação, esgotamento físico e morte súbita. Uso repetido pode gerar ansiedade, medo, pânico e delírios.

Crack – É uma droga proveniente das sobras do refino da cocaína, que pode gerar dependência rapidamente. Em poucos segundos ela atinge o sistema nervoso e produz agitação e euforia. Logo mais, vem a depressão.
Conseqüências do uso: Perda de apetite, perda de peso e desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios e gengivas, tosse e problemas respiratórios, problemas cardíacos, depressão e sentimento de perseguição.

*Em caso de dependência de qualquer uma dessas drogas: Procure os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil e adolescente ou o CAPS I ou CAPS II, CAPS III, ou ainda álcool e outras drogas. O Sistema Único de Saúde oferece ainda: programas de redução de danos, atenção básica, internação e consultórios de rua.

Fonte: Série Por dentro do Assunto - Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Ciência Hoje na Escola, volume 13 – Conversando sobre a Saúde com Adolescentes.

Vida Saudável

Para algumas pessoas, vida saudável é simplesmente evitar doenças. Na verdade o conceito é muito mais amplo, vai muito além. Hoje já sabemos que vários fatores influenciam a saúde, como: o relacionamento no meio familiar e no trabalho, o local em que se vive, o estado emocional e até mesmo o estado espiritual da pessoal. Se tudo isso não estiver harmônico, o indivíduo fica doente com mais facilidade. Portanto, para uma vida saudável é necessário encontrar um ponto de equilíbrio e, esse ponto é obtido com os valores do bem-estar físico, mental, social e espiritual. 
Bem-estar significa a pessoa estar bem consigo mesma. Essa sensação depende de muitos fatores. A predisposição genética de cada pessoa é um desses fatores, além do ambiente em que se vive, dos cuidados que se tem com a saúde e da disposição psicológica para enfrentar a vida.
Para que a pessoa possa ter um bem-estar físico, é necessário aprender como prevenir doenças, quais os hábitos saudáveis que devem ser praticados, ter um sono adequado e disposição para exercícios físicos. É importante aprender a preparar o básico de pratos nutritivos com alimentos saudáveis e os hábitos e horários corretos da boa alimentação e não menos importante, a boa mastigação e a etiqueta. 
O bem-estar mental pode ser obtido pelo equilíbrio emocional e o bom convívio familiar. O estresse, a depressão, o nervosismo e principalmente a ira, bloqueiam o sistema imunológico, diminuindo a defesa contra doenças. O laser é parte fundamental no processo do bem-estar mental. 
O bem-estar social é alcançado com moradia adequada, acesso a tratamento de saúde, senso de segurança pessoal, condições de trabalho e renda satisfatórios
  
Por Dr. José Alexandre Portinho é médico formado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Completou o Mestrado e o Doutorado também pela UFRJ e concluiu o MBA em Gerenciamento na Saúde pelo IBMEC do Rio de Janeiro. ** Artigo originalmente publicado no site Mulher Saúde.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aplicação da Oficina: A Árvore do Prazer na E.E.B Dep. Teófilo Andarade Girão. Dias: 01, 03 e 06 de setembro de 2010








Aplicação da Oficina: A Árvore do Prazer - Formação do Grupo Gestor Juvenil na Escola Egídia 31/08/2010







     











                                 




Coordenadoras  Municipais do SPE Morada Nova em apresentação na Crede 10.
                        Carmen, Josemária, Giselly, Socorro e Ineida no Encontro Regional do SPE. 
 Russas 19/08/2010 

Bem vindo!!!!

Olá!!!


O blog do SPE foi criado com o objetivo de promover aprendizagem principalmente para nossos jovens adolescentes que fazem no municipio de Morada Nova o protagonismo juvenil com o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
Quem tiver interesse em participar, fique a vontade!
Nossas temáticas são: uso indevido das drogas, sexualidade, prevenção as doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada na adolescência, promover a cultura da paz entre outras.

Obrigada
Carmen Laenia e Socorro Lucena

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AIDS

AIDS
Contágio da Aids , medicamentos contra AIDS, sintomas da AIDS, formas de prevenção, tratamento,
o vírus HIV, o desenvolvimento de vacinas contra Aids

vírus da Aids

Introdução : sabendo mais sobre Aids e HIV
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la. 
Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.
Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

            Fonte:http://www.suapesquisa.com/aids/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como o HIV ou VIH é transmitido e como evitar a AIDS (SIDA)



Antes de descrever como se transmite/contrai o HIV (AIDS ou SIDA), é preciso uma rápida explicação sobre a doença. O que vou escrever nas próximas linhas pode parecer banal para a maioria, mas são informações que muitas pessoas ainda não tem.

SIDA é a sigla em português para AIDS que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Todos os países de língua latina usam o termo SIDA e VIH, exceto no Brasil, onde a imprensa popularizou os termos em inglês AIDS e HIV. Vou usar os 2 ao longo do texto.

A SIDA é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Só se contrai o vírus de uma pessoa infectada pelo mesmo. Ou seja, não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, não se pega AIDS se masturbando e não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado.

Saiba como se pega HIV AIDSÉ importante diferenciar o HIV da AIDS. O HIV é o vírus, enquanto que a SIDA é a doença causada pelo vírus. É possível ter o HIV e não ter AIDS. Algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver a SIDA. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa tem contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. Como já expliquei em outros textos, a pele é o nosso principal organismo de defesa, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao nosso organismo. Leia TRATAMENTO DE FERIDAS E MACHUCADOS .

Porém, alguns locais da nossa pele não são barreiras tão eficientes. A glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas.

O contato da pele ferida com os órgãos sexuais também pode levar a transmissão, como no caso de feridas nos dedos e introdução do mesmo na vaginal ou ânus.

O sexo oral pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus.

O HIV é transmitido através de fluidos contaminados. Quanto maior for a concentração do vírus, maior é o risco de transmissão. Por esse motivo, o sangue é o principal meio de contágio, uma vez que é o que apresenta maior contagem do vírus.

Outros fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação).

O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto, é mais fina que a vaginal e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Tudo isso favorece a entrada do vírus através da mucosa.

O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.

O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é eficiente, sim. Não é verdade que o vírus consegue atravessar o látex dos preservativos.

A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.

Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas
- Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue)
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez

Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado)

- Saliva
- Suor
- Lágrima
- Vômitos
- Fezes
- Secreções nasais

Também NÃO se contrai AIDS através de:

- Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral. Situação que convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
- Masturbação ativa ou passiva
- Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis)

O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.

Infecção aguda pelo HIV
(Um texto mais específico encontra-se aqui: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) )

Chamamos de infecção aguda pelo HIV o quadro que ocorre entre 2 a 4 semanas após a contaminação com o vírus.

Os sintomas são semelhantes à uma síndrome de mononucleose (leia: MONONUCLEOSE - DOENÇA DO BEIJO) com febre, dor de garganta, pequenas manchas de 1 cm e avermelhadas espalhadas pelo corpo, aumento dos linfonodos (ínguas) e dor de cabeça
O aparecimento de pequenas úlceras no pênis, ânus ou na cavidade oral são bem característicos da lesão primária pelo HIV.

Nem todo mundo que se contamina com HIV vai desenvolver sintomas da infecção aguda, e em alguns casos, os sintomas são tão discretos que passam despercebidos pelo paciente.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os ficante

É a nova moda entre os jovens e que dá tendências de que veio pra “ficar”. Atualmente, as pessoas estão em busca de curtir a vida, mas sem compromisso, com isso eis que surge o tal “ficar”, que significa estar com várias pessoas sem ter nenhum relacionamento fixo como, por exemplo, dar uns “amassos” (ficar) com aproximadamente seis meninas (os) em uma só noite e com pessoas que mal conhece.
Sem dúvida é uma maneira muito prática de escapar dos relacionamentos sérios, para muitos é a melhor coisa. Porém, esse tipo de relacionamento pode levar os jovens a uma vida vazia, sem grandes experiências emocionais que serviriam de aprendizado afetivo. Muitos adolescentes chegam a entrar em depressão após ficar com várias pessoas, pois isso não é uma coisa saudável para eles.

Além disso, há vários tipos de doenças que são transmitidas através da boca, quando você “fica” com mais de uma pessoa a probabilidade de você adquirir uma doença bucal e até sexual é muito grande. Por isso, boa parte dos especialistas recomenda aos jovens que tenham mais relacionamentos sérios, mas se “ficar”, permaneça com o mesmo parceiro sem variações constantes. Isso diminuirá os riscos de contrair qualquer tipo de doença.

O ato de “ficar” está mais ligado ao homem, apesar de ter aumentado significativamente o número de mulheres praticantes deste tipo de relacionamento. Isso faz com que a fama masculina de “galinha” aumente, e a da mulher se torna mais aparente. É necessário que os jovens apreciem mais a vida, porém sem se expor a tantos riscos.

Mundo Educação » Sexualidade » Ficar
Amanita muscaria: cogumelo alucinógeno.

 
A palavra “droga” vem da palavra francesa “drogue”, que significa seca, alguma coisa seca. O conceito mais comum que é usado para se referir a uma droga, estupefaciente ou entorpecente é “toda substância que provoca alterações psico-químicas no organismo, ou seja, alterações nos sentidos e no funcionamento do organismo”.
É importante notar que a palavra “droga” pode ter vários sentidos, não se restringindo apenas ao fato de ser algo ilegal e prejudicial à saúde. Vários medicamentos que tem a função de combater enfermidades específicas, como a aspirina, por exemplo, podem ser considerados como drogas, porém usadas para fins medicinais.
As drogas podem ser classificadas em três tipos: depressoras, alucinógenas e estimulantes. As depressoras alteram o processamento de captação das informações pelo cérebro, dificultando e atrasando esse mecanismo, temos como exemplo o álcool, ópio, morfina. As alucinógenas tendem a despersonalizar os usuários, como a maconha, LSD, heroína, etc. As estimulantes provocam o aumento do processamento cerebral, resultando em situações de êxtase e grande agitação, como a cocaína, crack, ecstasy, anfetaminas, cafeína, etc.
Embora algumas drogas sejam lícitas, tais como as bebidas alcoólicas e o cigarro, são aceitas no âmbito da lei, provocam os mesmos danos na saúde das pessoas, além de gerarem o vício de seus usuários, agindo da mesma forma que as drogas ilícitas. Entre os principais motivos que levam uma pessoa ao uso de drogas estão a influência de amigos, problemas familiares, desejo de fuga, curiosidade, busca por situações prazerosas, dependência, etc.

Bem vindo!!!!

Olá!!!


O blog do SPE foi criado com o objetivo de promover aprendizagem principalmente para nossos jovens adolescentes que fazem no municipio de Morada Nova o protagonismo juvenil com o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
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Nossas temáticas são: uso indevido das drogas, sexualidade, prevenção as doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada na adolescência, promover a cultura da paz entre outras.

Obrigada
Socorro Lucena