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7 de Setembro 2010

sábado, 26 de novembro de 2011

O HIV e a Aids: a epidemia do século

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada por um vírus - o HIV (vírus da imunodeficiência humana), que pode ser encontrado no sangue, no líquido que sai do pênis antes da ejaculação, no esperma, no leite materno, nas secreções vaginais e em outros objetos não esterilizados que tenham contato com estas substâncias.

A forma mais comum de transmissão deste vírus é a sexual, através do sexo anal, vaginal ou oral sem a proteção da camisinha. Mas ele também pode ser transmitido através de transfusão de sangue contaminado, utilização de agulhas e seringas por mais de uma pessoa, em casos de acidentes biológicos com materiais que furam ou cortam - principalmente entre profissionais de saúde e pessoal da limpeza - na gravidez, no parto ou na amamentação.
A AIDS é uma doença silenciosa no seu início e por isso é tão perigosa. Muitas pessoas podem estar infectadas com o HIV e não ter nenhum sintoma da doença, o que pode levar até 10 anos para acontecer. A doença se desenvolve por que em um determinado momento (e não sabemos o porque) o vírus começa a atacar e destruir as células de defesa do corpo (os glóbulos brancos), enfraquecendo o organismo e possibilitando o desenvolvimento das chamadas doenças oportunistas. Sem suas defesas, o corpo não resiste e acaba morrendo.
Para se ter uma idéia do tamanho do problema, até 2004 a Organização Mundial de Saúde estimava que mais de 40 milhões de pessoas no mundo estariam vivendo com o HIV. No Brasil, entre os anos de 1980 e 2004, foram registrados 362.364 casos de AIDS. Deste total, 111.314 são em mulheres, que são as que estão mais se contaminando hoje em dia. O Ministério da Saúde estima que pelo menos 600 mil pessoas sejam portadoras do vírus, sem ter desenvolvido a doença.
Este é um detalhe muito importante: o portador do HIV - que também é chamado de soropositivo - mesmo sem ter desenvolvido a AIDS é capaz de transmitir o vírus. Daí a importância do uso da camisinha em todas as relações sexuais. A gente não consegue saber quem tem ou não tem o HIV só pela aparência, tem que fazer um exame de sangue - o teste anti-HIV - para saber. Nos dias de hoje, não existe mais o conceito de “grupos de risco”, em que uma pessoa que aparecia contaminada com HIV era logo acusada de ser homossexual, usuária de droga ou promíscua. Todos nós - homens e mulheres, independente da cor, idade, classe social, orientação sexual, casados ou solteiros - estamos vulneráveis ao HIV.
A camisinha - tanto a masculina quanto a feminina - é a forma mais eficaz de se proteger não só do HIV, mas também de todas as outras doenças transmitidas pelo sexo. Além disso, é o único método anticoncepcional que oferece dupla proteção: contra a gravidez e as doenças transmitidas pelo sexo. Portanto, lembre-se sempre: proteção é a melhor prevenção!

fonte:www.marianamaldonado.com.br
 Publicado no dia 20 de janeiro de 2005   Temas: Artigos, DSTs / Aids

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