Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem introduzidas no organismo, atuam sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. A Lei nº 11.343, de 23 de agosto 2006, acrescenta, ainda, que drogas são substâncias ou produtos capazes de causar dependência.
Muitas vezes relacionamos esse termo a substâncias cujo uso é proibido, mas esse fato não é regra. Remédios, por exemplo, são considerados drogas, pois são contemplados na descrição dada no parágrafo anterior; e seu uso indevido ou excessivo pode provocar efeitos que vão além do tratamento de males e doenças. Cigarros e bebidas alcoólicas também são drogas, embora seu uso não seja proibido por lei – mesmo podendo provocar muitos danos ao organismo e também à sociedade.
O uso de drogas pela nossa espécie é bem antigo e, inclusive, muitas civilizações recorriam a substâncias psicoativas, encontradas em certas plantas, para serem utilizadas em rituais religiosos. Além disso, algumas drogas, como a maconha, são utilizadas para o tratamento de doenças. No entanto, os mesmos produtos, quando ministrados em contextos e quantidades diferentes, podem provocar efeitos também diferentes. Tal fato, relacionado também ao período de uso, pode provocar diversas consequências que ficam a desejar, e que muitas vezes não envolvem somente o usuário e sua saúde – principalmente se se tratarem de drogas proibidas por lei.
Uma informação enganosa muitas vezes difundida é a de que drogas naturais, por não terem origem sintética, são melhores ou fazem menos danos do que estas. Basta nos lembramos de que veneno de cobra, vermes e substâncias de plantas também são naturais, o que não significa que fazem bem à nossa saúde ou que não podem provocar efeitos sérios, caso sejam introduzidos em nosso organismo. Resumidamente, a questão primeira é o fato de que nenhuma droga é incapaz de alterar nossa saúde física e/ou mental...
Diante dos fatos apresentados, essa seção tem o objetivo de informar características e efeitos de diversas drogas, para que nossos leitores possam ter um material de qualidade para obter informações, e também utilizar em suas pesquisas escolares. No entanto, é válido lembrar que não temos a intenção de fazer apologia ao uso de tais substâncias, até porque muitas delas, além de fazerem mal ao organismo dos usuários, são responsáveis por sérios problemas sociais, políticos, econômicos – e até ambientais.
Boa leitura!
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Os Protagonistas do SPE em Morada Nova
quarta-feira, 29 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
“Trabalho infantil: deixar de estudar é um dos riscos”
Trabalho infantil no Ceará mobiliza ilegalmente 293 mil menores
O Estado está na quinta colocação no ranking nacional da exploração do trabalho infantil, com 12,26% do total da população na faixa etária de cinco a 17 anos . No Brasil, são 4,2 milhões de meninos e meninas explorados precocemente em diversas atividades
O trabalho precoce no Ceará atinge diretamente 12,26% de sua população infantil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de setembro do ano passado, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2009, o Ceará mantinha 293 mil crianças e adolescentes, na faixa etária de cinco a 17 anos, em situação de ocupação, de um total de 2.390.392 menores. Ou seja; 12,26% da população infanto-juvenil atua informalmente no mercado de trabalho.No Brasil, o número chega a 4,2 milhões de meninos e meninas explorados precocemente. Os números colocam o Ceará na 5ª colocação do ranking nacional, considerando a proporção de crianças e adolescentes em situação de trabalho. O Ceará perde apenas para os estados do Tocantins (15,75%), Piauí (15,05%), Rondônia (14,93%) e Santa Catarina (14,46%).
O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou, ontem, 4a.feira (01/06), no auditório do Banco do Nordeste (Passaré), campanha pela erradicação do problema. “Trabalho infantil: deixar de estudar é um dos riscos” foi o tema escolhido para a atividade deste ano. O intuito é alertar a população para os impactos do trabalho precoce na educação dos menores, que resultam no aumento da evasão e no baixo rendimento escolar.
Rafael Dias Marques, titular da Coordenação Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) e procurador do Trabalho no Pará, afirma que a exploração da força de trabalho das crianças é uma das piores formas de violação dos direitos, pois impede que a mesma se desenvolva adequadamente.
“Essa criança que está hoje, em situação de trabalho, é explorada. E, quando se tornar adulta, vai continuar sendo e seus filhos provavelmente também serão. É preciso quebrar esse ciclo vicioso através de campanhas e eventos como esse, atuando na conscientização da sociedade para que ela possa ser um agente de transformação combatendo o trabalho infantil”, destaca o procurador do Pará.
Antônio de Oliveira Lima, procurador do Trabalho no Ceará e coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, destaca que os três campos de maior expressão do trabalho infantil no Estado são na agricultura familiar, no trabalho infantil doméstico e em atividades informais urbanas.
Fonte: www.direitoce.com.br
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