Os Protagonistas do SPE em Morada Nova

Os Protagonistas do SPE em Morada Nova
7 de Setembro 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como o HIV ou VIH é transmitido e como evitar a AIDS (SIDA)



Antes de descrever como se transmite/contrai o HIV (AIDS ou SIDA), é preciso uma rápida explicação sobre a doença. O que vou escrever nas próximas linhas pode parecer banal para a maioria, mas são informações que muitas pessoas ainda não tem.

SIDA é a sigla em português para AIDS que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Todos os países de língua latina usam o termo SIDA e VIH, exceto no Brasil, onde a imprensa popularizou os termos em inglês AIDS e HIV. Vou usar os 2 ao longo do texto.

A SIDA é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Só se contrai o vírus de uma pessoa infectada pelo mesmo. Ou seja, não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, não se pega AIDS se masturbando e não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado.

Saiba como se pega HIV AIDSÉ importante diferenciar o HIV da AIDS. O HIV é o vírus, enquanto que a SIDA é a doença causada pelo vírus. É possível ter o HIV e não ter AIDS. Algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver a SIDA. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa tem contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. Como já expliquei em outros textos, a pele é o nosso principal organismo de defesa, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao nosso organismo. Leia TRATAMENTO DE FERIDAS E MACHUCADOS .

Porém, alguns locais da nossa pele não são barreiras tão eficientes. A glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas.

O contato da pele ferida com os órgãos sexuais também pode levar a transmissão, como no caso de feridas nos dedos e introdução do mesmo na vaginal ou ânus.

O sexo oral pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus.

O HIV é transmitido através de fluidos contaminados. Quanto maior for a concentração do vírus, maior é o risco de transmissão. Por esse motivo, o sangue é o principal meio de contágio, uma vez que é o que apresenta maior contagem do vírus.

Outros fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação).

O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto, é mais fina que a vaginal e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Tudo isso favorece a entrada do vírus através da mucosa.

O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.

O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é eficiente, sim. Não é verdade que o vírus consegue atravessar o látex dos preservativos.

A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.

Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas
- Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue)
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez

Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado)

- Saliva
- Suor
- Lágrima
- Vômitos
- Fezes
- Secreções nasais

Também NÃO se contrai AIDS através de:

- Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral. Situação que convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
- Masturbação ativa ou passiva
- Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis)

O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.

Infecção aguda pelo HIV
(Um texto mais específico encontra-se aqui: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) )

Chamamos de infecção aguda pelo HIV o quadro que ocorre entre 2 a 4 semanas após a contaminação com o vírus.

Os sintomas são semelhantes à uma síndrome de mononucleose (leia: MONONUCLEOSE - DOENÇA DO BEIJO) com febre, dor de garganta, pequenas manchas de 1 cm e avermelhadas espalhadas pelo corpo, aumento dos linfonodos (ínguas) e dor de cabeça
O aparecimento de pequenas úlceras no pênis, ânus ou na cavidade oral são bem característicos da lesão primária pelo HIV.

Nem todo mundo que se contamina com HIV vai desenvolver sintomas da infecção aguda, e em alguns casos, os sintomas são tão discretos que passam despercebidos pelo paciente.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os ficante

É a nova moda entre os jovens e que dá tendências de que veio pra “ficar”. Atualmente, as pessoas estão em busca de curtir a vida, mas sem compromisso, com isso eis que surge o tal “ficar”, que significa estar com várias pessoas sem ter nenhum relacionamento fixo como, por exemplo, dar uns “amassos” (ficar) com aproximadamente seis meninas (os) em uma só noite e com pessoas que mal conhece.
Sem dúvida é uma maneira muito prática de escapar dos relacionamentos sérios, para muitos é a melhor coisa. Porém, esse tipo de relacionamento pode levar os jovens a uma vida vazia, sem grandes experiências emocionais que serviriam de aprendizado afetivo. Muitos adolescentes chegam a entrar em depressão após ficar com várias pessoas, pois isso não é uma coisa saudável para eles.

Além disso, há vários tipos de doenças que são transmitidas através da boca, quando você “fica” com mais de uma pessoa a probabilidade de você adquirir uma doença bucal e até sexual é muito grande. Por isso, boa parte dos especialistas recomenda aos jovens que tenham mais relacionamentos sérios, mas se “ficar”, permaneça com o mesmo parceiro sem variações constantes. Isso diminuirá os riscos de contrair qualquer tipo de doença.

O ato de “ficar” está mais ligado ao homem, apesar de ter aumentado significativamente o número de mulheres praticantes deste tipo de relacionamento. Isso faz com que a fama masculina de “galinha” aumente, e a da mulher se torna mais aparente. É necessário que os jovens apreciem mais a vida, porém sem se expor a tantos riscos.

Mundo Educação » Sexualidade » Ficar
Amanita muscaria: cogumelo alucinógeno.

 
A palavra “droga” vem da palavra francesa “drogue”, que significa seca, alguma coisa seca. O conceito mais comum que é usado para se referir a uma droga, estupefaciente ou entorpecente é “toda substância que provoca alterações psico-químicas no organismo, ou seja, alterações nos sentidos e no funcionamento do organismo”.
É importante notar que a palavra “droga” pode ter vários sentidos, não se restringindo apenas ao fato de ser algo ilegal e prejudicial à saúde. Vários medicamentos que tem a função de combater enfermidades específicas, como a aspirina, por exemplo, podem ser considerados como drogas, porém usadas para fins medicinais.
As drogas podem ser classificadas em três tipos: depressoras, alucinógenas e estimulantes. As depressoras alteram o processamento de captação das informações pelo cérebro, dificultando e atrasando esse mecanismo, temos como exemplo o álcool, ópio, morfina. As alucinógenas tendem a despersonalizar os usuários, como a maconha, LSD, heroína, etc. As estimulantes provocam o aumento do processamento cerebral, resultando em situações de êxtase e grande agitação, como a cocaína, crack, ecstasy, anfetaminas, cafeína, etc.
Embora algumas drogas sejam lícitas, tais como as bebidas alcoólicas e o cigarro, são aceitas no âmbito da lei, provocam os mesmos danos na saúde das pessoas, além de gerarem o vício de seus usuários, agindo da mesma forma que as drogas ilícitas. Entre os principais motivos que levam uma pessoa ao uso de drogas estão a influência de amigos, problemas familiares, desejo de fuga, curiosidade, busca por situações prazerosas, dependência, etc.

Bem vindo!!!!

Olá!!!


O blog do SPE foi criado com o objetivo de promover aprendizagem principalmente para nossos jovens adolescentes que fazem no municipio de Morada Nova o protagonismo juvenil com o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
Quem tiver interesse em participar, fique a vontade!
Nossas temáticas são: uso indevido das drogas, sexualidade, prevenção as doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada na adolescência, promover a cultura da paz entre outras.

Obrigada
Socorro Lucena